
Me colocou numa poltrona velha da fábrica e me fez deitar em seu peito.Vivíamos melancólicos como que se previssemos um triste fim , mas este fim ainda estava distante.O empurrei rasgando seus lábios com as unhas, enquanto mordia minha boca.De repente lasquei um tapa na sua cara.Ele me soltou rápido, mas feroz.
- Eu sinto fome de vc...Queria te devorar todinha!
Foi andando de costas até sumir de mim:
- Eu te gosto muito e nunca vou te esquecer...Nunca...nunca...
Fiquei sem ação enquanto ele limpava o sangue da boca.
- Mesmo que um dia não saiba mais o seu nome.
- Por que diz isto? Como não saberá mais o meu nome?
- Mesmo que não saiba nem o meu.
Comecei a chorar.
- Páraaaaa! Não fala assim.Voc sempre será o Fábio e eu a Silmara.Aquela que te amou.
Só que ele não me ouviu e foi embora por muito tempo.
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